ARTIGOS

MANUTENÇÃO E GESTÃO DE FROTAS - SUA EQUIPE ESTÁ BEM DIMENSIONADA?

Nós da Interlaken & Pisom e CEOE já divulgamos alguns textos mostrando onde podemos atuar e ajudar as empresas alcançarem suas metas.

Em prosseguimento a estas divulgações, mostraremos mais alguns pontos em que a nossa experiencia está fundamentada.

Causa-me espanto ao ver em nossos noticiários informações sobre constantes estouros de orçamentos em obras públicas, e/ou falta de cumprimento do cronograma inicialmente contratado.

Quando falamos em Manutenção de uma frota estamos falando em mecânica, elétrica, lubrificação, material rodante, eletrônica embarcada, preventiva, corretiva, preditiva e outros tópicos usuais e necessários.

Porém, um dos temas que mais impactam uma construtora ou mineradora é o custo da manutenção, não são só de peças que quebraram ou se desgastaram, nem só dos lubrificantes utilizados ou de pneus e esteiras danificadas, mas de um item preponderante que a nosso ver é importantíssimo e determinante na estruturação de uma boa manutenção: os profissionais que atuam nesta área. Mecânicos, soldadores, eletricistas, lubrificadores, borracheiros, ajudantes, controladores de manutenção, abastecedores de combustível e outros, fazem parte deste importante time.

Agora a pergunta que todos os dirigentes e gestores fazem: Quantos profissionais precisamos contratar e/ou treinar para atender nossa demanda?

A resposta para esta pergunta não é tão simples assim e não existem fórmulas matemáticas para calcular.

Existem sim, parâmetros aproximados como, por exemplo, referências de outras obras ou de outras situações similares, existe a experiencia vivida pelos profissionais da empresa ou de assessores, porém, cada obra e cada empreendimento, tem suas próprias características.

Antes, porém de responder quantos profissionais precisamos, devemos tratar quanto a definição da frota a ser utilizada (item que também podemos ajuda-los), pois a frota é definida pelos volumes a serem movimentados, pelas características do solo, temperatura, distancias de áreas de empréstimo e bota-foras, bem como o aprovisionamento de peças para as mesmas. Levar em consideração alguns parâmetros para esta definição:

• Quantos equipamentos foram dimensionados?

• Quais e quantos equipamentos de esteiras?

• E de pneus?

• E caminhões?

• Guindautos?

• Pipas?

• Caminhão de lubrificação?

• Veículos de apoio?

Assim sendo, após a definição da frota, e expectativa da logística desejada para as peças, faremos duas perguntas:

1. Como calcular as quantidades de profissionais para atender a cada tipo de equipamento?

2. Como calcular o estoque de peças e materiais de manutenção?

a. Como calcular quantidades de peças e quais colocar em estoque?

b . Fazer este dimensionamento em conjunto com o fabricante/fornecedor?

c . Negociar estoque em consignação com o fornecedor?

d. Como calcular a área para estoque?

e. Como calcular a quantidade de profissionais para o setor de Controle, Almoxarifado e Compras?

Vejam que só elencamos parte das situações que existem em uma obra ou mineração. São diversas as frentes que devem ser observadas e tratadas.

A Interlaken & Pisom e CEOE estão à disposição para colaborar com as empresas. Portanto, se vossa empresa necessita de apoio nos itens abordados nesta publicação, não hesite em nos contatar:

contato@interlakenepisom.com.br

11-9-7592-5824

sandy@ceoe.com.br

11-9-8381-9826

INFORMAÇÃO SEM GESTÃO E AÇÃO É INTENÇÃO

Vivemos uma época em que temos a nossa disposição uma serie de sistemas, aplicativos e informações disponíveis na internet que nos permite ter o conhecimento sobre qualquer assunto que desejarmos..

Porém ao mesmo tempo que somos bombardeados por inúmeras informações vemos a falta de pessoas com a capacidade de transformar estes dados em ações que possam gerar resultados concretos.

Causa-me espanto ao ver em nossos noticiários informações sobre constantes estouros de orçamentos em obras públicas, e/ou falta de cumprimento do cronograma inicialmente contratado.

Neste momento faço o seguinte questionamento:

POR QUE ISSO OCORRE?

A resposta é simples; as pessoas envolvidas têm as informações necessárias, às vezes, tantas informações que, não possuem a competência necessária para transformar estes dados em ações de gestão que venham a garantir o cumprimento do que foi contratado..

Um exemplo simples é a execução de uma obra, que começa a gastar mais do que o orçado. Isso demonstra a total falta de ação do gestor do contrato em simplesmente acompanhar o orçamento x o andamento físico da obra. Não é possível aceitar que uma pessoa que verifica que a obra já gastou 50% do orçamento e não avançou nem 10% em sua execução física e não tome nenhuma medida corretiva imediata.

Outro exemplo que me deixa perplexo são os acidentes de trabalho no setor da construção em nossos País, onde temos em média mais de 60.000 acidentes por ano ocasionando, mais de uma morte por dia e ninguém busca entender estes números e utilizá-los de forma adequada reduzindo estes acidentes.

Uma simples analise deixa claro que o grande motivo das pessoas não saberem utilizar os dados disponibilizados de forma adequada, reside no fato da falta da devida capacitação de nossos profissionais. Falta treinamento devidamente estruturado e focado na realidade de nosso País.

Portanto volto a afirmar “INFORMAÇÃO SEM GESTÃO E AÇÃO É INTENÇÃO”, precisamos urgentemente sair da intenção e começarmos a praticar metodologias de gestão que gerem resultados efetivos, através de ações eficazes.

Wilson de Mello Jr

Diretor Executivo da CEOE